Alysanne Targaryen [Kelen]

Alysanne Targaryen

Vantagens e Desvantagens

Vantagens: Confiante, Traiçoeira, Autoridade, Cosmopolita
Desvantagens: Sádica, Psicopata, Piromania, Maliciosa

Características Fisicas e Psicológicas

Possui a rara beleza dos dragões. De cabelos platinados que ultrapassam sua cintura e chega a metade de suas coxas, olhos de um violeta escuro, nariz fino e empinado, lábios pequenos porém bem desenhados e preenchidos, uma pele tão  pálida como a neve que cai no Norte. Seu corpo, apesar de visível beleza, demonstra ser de alguém apático, não possui muitas curvas e suas medidas são proporcionais à sua baixa estatura e peso. De longe, pode ser descrita como facilmente quebrável.  Sempre fora assim, mas a falta de curvas podia ser culpa do primeiro sangue de lua, que viera tão recentemente.
Alysanne não demonstra, mas ela sabe que carrega a velha loucura dos Targaryen, como Maegor e Rhaenyra. Em nada lembra a mulher de quem herdou o nome “Alysanne, a Boa”. É sádica e psicopata, não se importa em passar por cima de quem for para conseguir o que quer, mesmo em tão tenra idade. Não possui sentimentos por ninguém, além da mãe, por quem nutre um tipo de admiração. Está sempre quieta, sem esboçar emoção alguma, raramente ela pode ser vista sorrindo ou rindo, gosta de se manter neutra em toda e qualquer tipo de situação. Porém, quando decide falar, é tão confiante em suas palavras, que ninguém é capaz de duvidar de si, e sua autoridade combinada, faz muitos seguirem  o que diz, tendo pessoas sempre dispostas a fazer aquilo que deseja.

História do Personagem

Poucos dias antes de vir ao mundo, Larra, sua mãe, decidiu que voltaria para Lys, pois já não aguentava mais a cidade (e também seu marido, como confessou para Alysanne, quando a menina já era mais velha). O seu nascimento atrasou em algumas semanas a ida da mulher, mas quando esta estava pronta para ir, resolveu que levaria a mais nova consigo, pois ainda era uma recém-nascida que muito dependia dela. E foi desse modo, que a jovem princesa foi levada para longe de Porto Real, do pai e dos irmãos. A viagem fora tranquila, e em poucas voltas de lua, estavam na cidade onde Larra havia nascido. Ela e sua filha foram bem recebidas, e não demorou muito para que os avós da criança se apaixonassem por ela.
Alysanne adorava o lugar onde havia crescido, ali havia tudo o que precisava: templos de R’hllor e mestres em veneno. Mesmo pequena, ela sempre fora quieta e atenta a tudo o que acontecia ao seu redor, gostava de observar as pessoas e decifrá-las, sempre tão previsíveis por conta de suas expressões e brilho nos olhos. Fora dessa forma que ela aprendeu a manter as linhas do rosto sempre neutras, como se fosse uma estátua que nada demonstrava. Da casa de sua mãe, podia ver sacerdotes vermelhos acendendo fogueiras para o Deus R’hllor, e foi em tão tenra idade que descobriu sua paixão pelo fogo. Passava horas no templo do deus vermelho, aprendendo tudo o que podia sobre as chamas e a fé. Nada a agradava mais do que ver as pessoas serem oferecidas em sacrifício, seus gritos e seus lamentos eram as músicas preferidas da jovem princesa. E seu outro passatempo preferido era ir até os mestres ervanários da cidade, como era de uma família rica, tinha acesso aos melhores, e fora com eles que aprendeu a manipular ervas, sabendo que a única diferença entre o veneno e o remédio, era a dose.
Assim cresceu a mais nova das princesas Targaryen, rodeada de pessoas que a seguiam e adoravam, sem terem ideia da crueldade e insanidade da menina. Alysanne podia ser quieta, mas em sua mente sádica, existia os mais insanos dos pensamentos. E não só pelo fogo a princesa era apaixonada, adorava ver o sangue se esvaindo de alguém. Gostava de pensar de si mesma, que era uma verdadeira dragão, amante dos lemas de sua casa: Fogo e Sangue.
Agora, já com seus 14 dias do seu nome, se vê obrigada a voltar para Porto Real, local onde nasceu mas nunca conheceu. Larra havia sido levada pelo deus R’hllor por fluxo sangrento, e com os avós em já tão avançada idade, não podiam mais lidar com sua criação. Estava na hora de voltar para a corte que pertencia, para conhecer o pai e irmãos, e tudo o que sabia sobre eles, era o que a mãe contava.