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Aemon Targaryen [Mari]

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Mensagem por Sor Aemon Targaryen Ter Fev 09, 2016 5:11 am

Aemon Targaryen

26 dias de seu nome • Targaryen • Guarda Real • Benjamin Jarvis



Vantagens e Desvantagens

Vantagens: Famoso, Maestria em Armas (espada), Maestria em Armadura, Carismático.

Desvantagens: Honrado, Teimoso, Impulsivo,  Sádico



Características Fisicas e Psicológicas

Alto, de corpo naturalmente magro, mas com músculos fortes e bem definidos pelos anos de treino com espada e armadura, cabelos loiros quase brancos e olhos violeta característicos de sua família. Seu rosto belo quase sempre carrega um sorriso largo, e todos que o conhecem pessoalmente o consideram um perfeito cavaleiro: além de um ótimo lutador, sempre cordial e simpático, trata a todos com respeito, independente da procedência. De fato, Aemon gosta muito de socializar e conversar com as pessoas, e geralmente é bem humorado e extrovertido. “Família, Dever e Honra” são as palavras dos Tully, mas são as três coisas mais importantes para Aemon. Proteger sua família, cumprir com sua palavra e com seus votos, e seguir a lei e aquilo que é certo, estas são as diretrizes que moldam a vida do cavaleiro. E é por isso que ele está sempre em conflito em sua mente: por mais que busque ser um homem honrado e coloque isso acima de qualquer coisa, aquilo que mais o faz sentir-se vivo é matar um homem e deitar-se com sua irmã, Naerys, que é casada com outro homem. Ele frequentemente sente-se culpado por estes prazeres, mas não e capaz de se livrar deles, por isso tenta sempre seguir a honra e o dever em todos os outros aspectos de sua vida.
Está sempre com sua espada, a Irmã Negra, embanhada na cintura, e muito raramente é visto sem armadura. No dia a dia, porta a armadura branca e simples da Guarda Real, sem adornos ou símbolos, mas em batalha, torneios e dias festivos, permite-se vestir uma armadura que foi feita especialmente para ele, feita de metal grosso esmaltado e todo trabalhado em alto-relevo para se assemelhar a escamas de dragão, o centro da placa peitoral exibindo o símbolo de sua casa, o dragão de três cabeças. Nas placas de ombro haviam moldadas pequenas asas de dragão que se projetavam para baixo, em direção às costas, e seu capacete tinha o formato de uma cabeça de dragão branca, a bocarra lhe emoldurando o rosto.



História do Personagem

Aemon nasceu como o segundo filho homem do irmão do rei, então não houve dúvidas quando decidiu-se começar com seu treinamento para a cavalaria desde muito cedo. Foi talvez uma das decisões mais acertadas de Viserys em relação aos filhos, pois o menino desde o começo demonstrou ter um talento natural para a luta. Ágil e forte, todos os mestres de armas o consideravam um prodígio, e treinar com espada e escudo se tornaram as atividades favoritas dele desde que se entende por gente.

   Nascido e criado em Pedra do Dragão, a maior ocupação de sua infância, além dos treinos para cavaleiro, era brincar com os irmãos. Aegon, um ano mais velho, sempre foi prepotente ceheio de si, muito diferente do irmão, e por isso era apenas uma boa companhia para treinar as habilidades na espada. Apesar de ser mais novo, Aemon quase sempre vencia dele, o que enfurecia o irmão orgulhoso. Os dois viviam brigando em sua infância, por qualquer motivo, desde bate-bocas nas refeições até murros e golpes desferidos quando os adultos não estavam vigiando, mas nunca demoravam a fazer as pazes, logo já estavam se falando novamente, tirando sarro um do outro e se desafiando para duelos de brincadeira.

   Naerys, dois anos mais nova, era completamente diferente. Desde que nasceu, era um pouco enfermiça, e não raro pegava alguma febre, resfriado ou alergia, e atividades físicas não eram seu forte, dado sua estrutura magra e frágil. O garoto sempre se preocupou muito com a irmã por causa disso (diferente de Aegon, que sempre foi incapaz de enxergar muito além do próprio umbigo), e acabou por criar um instinto protetor em relação a ela. Sempre que podia, fazia companhia a Naerys, sua personalidade era a mais parecida com a de Aemon, dentre os irmãos, e os dois sempre compartilhavam seus segredos e medos, além de brincarem juntos e jogarem cyvasse de vez em quando, e embora a garota sempre ganhasse, ele nunca ficava chateado.

   Naemon, três anos mais novo, tinha Aemon como exemplo e tentava sempre se espelhar nele. O garoto costumava achar aquilo adorável, apesar de algumas vezes ser muito irritante, pois de vez em quando o mais novo implicava de segui-lo por toda a parte e imitar o que ele fazia. Tratava Naemon com certa indulgência, mas também com carinho. Ensinou-o a lutar com espadas, manejar armas e lidar com armaduras, e anos depois, quando se tronou cavaleiro, o mais novo foi seu escudeiro, para depois vir a ser sagrado cavaleiro pela espada do próprio Aemon. Os dois tem uma relação de respeito e confiança, e por vezes Aemon ainda o vê como o menino inocente que foi na infância.

   Mas algo que Aemon compartilhava com todos os seus irmãos era o fascínio pelos dragões. Apenas quatro haviam sobrevivido à guerra civil que acontecera alguns anos antes do seu nascimento, e três destas feras haviam desaparecido para leste, mas um deles, Morning, que havia sido chocado durante a própria guerra, continuava em posse dos Targaryen. Ninguém conseguiu domá-la, mas Aemon e os irmãos gostavam de observá-la de longe, fascinados. Morning botou vários ovos, mas apenas dois deles chocaram, quando o garoto tinha onze anos, e pouco depois Morning morreu. Os novos dragões eram pequenos e frágeis, e os jovens Targaryen tentaram cuidar deles como animaizinhos de estimação. Deu muito certo, até eles aprenderem a cuspir fogo, fazendo Aegon perder o interesse pelos animais da primeira vez que se queimou, mas Aemon era teimoso e persistente, e ganhou suas primeiras cicatrizes de verdade tentando cuidar das ferinhas.

   Viserys, seu pai, vivia a maior parte do tempo em Porto Real, pois era conselheiro de seu irmão, o Rei, por isso Aemon teve pouco contato com ele na infância, mas quando o homem ia a Pedra do Dragão ou as crianças iam à capital, havia sempre um pequeno presente para cada um deles, e a aura de autoridade que o pai emanava fazia com que ele fosse tratado pelos filhos sempre com reverência e respeito. As crianças contavam a ele o que tinham aprendido e o que tinham aprontado durante o tempo que não se viram, e ele os parabenizava ou repreendia, de acordo com o que tinham feito, e eles sempre se esforçavam para agradá-lo. Era difícil que Viserys tivesse tempo para os filhos, mas quando o tinha, os tratava com carinho e demonstrava que se importava.

Sua mãe, Larra, por outro lado, estava sempre com eles em Pedra do Dragão. Ela amava os filhos, cuidava deles e lhes dava muito cainho, e quando Aegon era criança, ele não enxergava para além disso, afinal ainda não compreendia o mundo completamente, apenas sabia que tinha uma boa mãe e a amava muito, era só o que importava na época. Até que, quando Aemon tinha doze anos, Larra, que havia há pouco dado à luz sua nova irmã, partiu da noite para o dia, de volta para sua cidade natal, Lys. Foi só então que o menino descobriu que a mãe nunca havia se adaptado a Westeros e que vivia infeliz ali. Isso foi um grande choque para ele, algo que o tirou como um puxão do mundo de belas fantasias infantis em que vivia, e o empurrou sem piedade para a vida real.

   A perda de sua mãe fez com que ele se afundasse ainda mais nos treinos de luta, o exercício limpava sua mente e lavava sua alma, até que superasse aquele baque e amadurecesse com aquilo. Ao longo do tempo, sua habilidade com a espada só aumentava, e ele passou a treinar usando armadura também, aos poucos se acostumando com seu peso e mobilidade, de modo que atualmente está sempre usando armadura e mal sente seu peso, de tão acostumado. Com o passar do tempo, também, sua amizade com Naerys crescia cada vez mais, principalmente porque eles buscaram conforto um no outro com a partida de sua mãe, e suas brigas com Aegon ficavam menos frequentes, já que ambos amadureciam.

   Com a chegada da puberdade, a vida de Aemon começou a se complicar: sua amizade com Naerys começou a se tornar algo mais. Ela deixou de ser a criança frágil e enfermiça para se tornar uma moça de beleza inigualável, e o tempo que eles passavam juntos começou a ser gasto com carícias e beijos, em vez de com conversas e jogos. Ambos sabiam, no fundo, que não deviam fazer aquilo, pois Naerys um dia deveria se casar com o filho mais velho, mas eles tinham a tola esperança de que seu pai perceberia seu amor e mudaria aquela tradição. Vãs esperanças. Aemon havia há pouco completado 17 dias de seu nome quando Viserys anunciou que era hora de marcar o casamento de Naerys com Aegon. O rapaz procurou seu pai e lhe implorou que desfizesse aquilo e deixasse que ele se casasse com a irmã, mas nada que ele disse fez algum efeito: Aegon era o mais velho, possível herdeiro de Pedra do Dragão, e tinha que se casar com uma Targaryen para gerar herdeiros legítimos.

   O casamento foi realizado com todos os luxos que merecia, muita música, bebida e ótima comida. Aemon não estava no melhor de seus humores, mas mantinha seu jeito cordial e tinha esperanças que tudo corresse bem na medida do possível, mas é claro que não podia ser assim. Lá pelo meio do banquete, depois de muito vinho, Aegon fez um comentário idiota sobre o presente de casamento de Aemon ter sido tirar a virgindade de sua noiva para ele. Era uma mentira, apenas para provocar o mais jovem, e funcionou, pois gerou uma briga entre os dois irmãos, uma troca de xingamentos furiosa como não tinham desde a infância, que apenas não se transformou em agressão física porque Aemon foi segurado por alguns homens e tirado de perto da mesa principal. Ficou todo o resto da festa afastado, apenas olhando sua irmã de longe e se afogando na bebida, mas quando começou a cerimônia de núpcias, ver Naerys chorando enquanto homens estranhos as despiam foi demais para ele, que saiu dali sem suportar mais um segundo daquele circo.

No dia seguinte, partiu para Porto Real, onde foi sagrado cavaleiro, e em sua vigília, tudo que fazia era pedir aos Sete por orientação. Não podia ficar em Pedra do Dragão, não suportaria passar todos os dias vendo a mulher que amava junto de seu irmão, e quem poderia prever o que faria se caíssem em tentação caso se encontrasse sozinho com ela? Então o que seria de sua vida, de agora em diante? Quando a espada tocou em seus ombros, lhe dando o título de Sor, ele já sabia o que fazer: se não poderia se casar com Naerys, não teria mais mulher alguma. Não esperou nem um dia para se prostrar de joelhos em frente a seu tio e lhe pedir pela honra de servi-lo na Guarda Real. Seu pedido foi aceito, e ele recebeu de presente a espada Irmã Negra, que pertencera à Rainha Visenya e aos mais nobres cavaleiros Targaryen depois dela. Foi uma das maiores honras que recebeu em sua vida, e o momento de tornou uma de suas melhores memórias, apesar do favor agridoce aos fins pelos acontecimentos que levaram àquilo.

Mudou-se então para a Torre da Espada Branca, na esperança de se distanciar do amor que lhe fazia tanto sofrer. Mas não era tão fácil assim, Aegon e Naerys visitavam com frequência a capital, e ele por vezes era também mandado a Pedra do Dragão para resolver assuntos para o Rei. Foi numa destas ocasiões que ele se viu sozinho com sua irmã pela primeira vez depois do casamento e, como ele temia, não foram capazes de resistir à tentação de cair nos braços um do outro. Foi a primeira vez que consumaram de fato seu amor, e o rapaz não conseguia tirar aquilo de sua mente depois, a culpa e arrependimento se misturava com a paixão e uma vontade louca de tê-la novamente.

Mais tarde naquele ano, o último dragão morreu. Era um dos que Aemon e os irmãos haviam criado, o outro já tinha morrido há cerca de dois anos, e nenhum dos dois chegara a ficar maior que um cão de caça. Ele se sentiu culpado pela morte do animal, afinal ele era quem mais o tratava e havia o negligenciado ao se mudar para Porto Real, por mais que já esperasse aquilo depois da morte do primeiro, afinal as duas feras nunca foram muito fortes. Apesar disso, o último dragão deixou para trás cinco ovos, e Viserys deu um ovo para cada filho seu,  guardando ele mesmo o quinto para o caso de um dia reencontrar sua filha caçula. O ovo de Aemon era todo negro, suas escamas brilhantes como as do próprio Balerion teriam sido, mas o rapaz nunca tentou chocá-lo, sabia ser inútil, apenas o mantinha de enfeite. Também naquele mesmo ano, Naerys deu a Aegon um filho, que eles chamaram Daeron, como o herdeiro do rei.

Aemon serviu lealmente seu tio durante os últimos anos e sua vida, e quando seu primo, Daeron, ascendeu ao trono, ele foi nomeado Senhor Comandante da Guarda Real. Ele detestou todas as reuniões do Pequeno Conselho que foi, e quase deu graças quando Daeron resolveu marchar para Dorne. Lutou ao lado de seu Rei, sempre o protegendo, e foi ali que ele matou um homem pela primeira vez. Era uma sensação completamente diferente de tudo que ele já havia experimentado, o sangue vermelho escorrendo pelo peito atravessado pelo aço negro de sua espada, os gritos e espasmos de dor eram como uma canção e uma bela dança, a vida deixando os olhos do homem parecia escorrer para dentro de si, revigorando-o. Logo se descobriu viciado naquela sensação, seu vigor para a batalha aumentava mais mais, fazendo com que ficasse quase invencível.

Apenas nos intervalos entre as batalhas ele parava para refletir sobre aquilo, e a culpa começava a consumi-lo. Tudo que ele almejava era ser um nobre e honrado cavaleiro, como os heróis das histórias, o dever, cumprir sua palavra e fazer aquilo que era certo, era tudo que movia sua vida. Ainda assim, os momentos em que ele se sentia mais vivo eram quando estava dentro de sua irmã e quando estava tirando a vida de alguém. Como isso era possível? Poderia existir um monstro dentro dele? Se este fosse o caso, seu dever então era sufocar este monstro,suprimir sua existência, e era isso que ele tentava com todas as suas forças fazer, mas no calor da batalha, o monstro sempre se libertava.

Aegon lutou também ao seu lado nas batalhas, e aquilo fez os irmãos se reaproximarem um pouco. Não se podia dizer que eram grandes amigos, mas o sangue é mais denso, e eles protegiam um ao outro e restabeleceram assim um elo de confiança e certo companheirismo. Dorne foi conquistada, Aegon voltou para Porto Real levando reféns, e Aemon permaneceu ao lado de seu primo, protengendo-o enquanto ele mantinha os dorneses subordinados. O Cavaleiro Dragão apenas deixava o lado de seu Rei quando este se retirava para dormir, e ainda assim permanecia por horas de vigia em sua porta. Poderia tê-lo protegido de qualquer um que o atacasse, mas não pôde protegê-lo da armadilha que os dorneses armaram: uma colonia de escorpiões caindo dos dosséis de sua cama. Estava de vigia na porta quando ouviu seu grito, mas quando o tirou do quarto já era tarde demais, o jovem dragão fora picado centenas de vezes e o veneno já fazia seu corpo tremer com os espasmos da morte.

A partir de então os dorneses se rebelaram, e tudo que Aemon pôde fazer foi lutar pela honra de ser Rei para manter o território que ele conquistara. Mas nem toda a sua habilidade seria suficiente para conter o inevitável, e depois de ver três de seus companheiros da Guarda Real em sua frente, ele também caiu em batalha, derrubado por Sor Beric Dayne, e foi levado para a fortaleza da casa Wyl, onde foi feito prisioneiro e jogado nu em uma gaiola, humilhado. Os dorneses recuperaram sua liberdade, e algum tempo se passou até que Baelor, agora Rei, veio pedindo seu resgate, que foi recusado, mas ele jurou que voltaria. E de fato voltou, depois de ter feito um acordo de paz com o Príncipe de Dorne, devolvendo seus reféns e prometendo o pequeno Daeron em casamento para a herdeira dos Martell.

Lorde Wyl, obrigado a deixar que Aemon fosse liberto, não o libertou ele mesmo, em vez disso mandou que o deixassem nu e o colocassem em uma grande gaiola de corvos, pendurada sobre um fosso de serpentes, e entregou a chave da gaiola para o Rei Baelor. A ideia de seu rei, aquele a quem jurara proteger, arriscasse sua vida para salvar a dele parecia um absurdo inconcebível para Aemon, mas Baelor parecia disposto a fazer aquilo, e por mais que o cavaleiro gritasse para deixá-lo ali, o rei atravessou o fosso com seus pés descalços, sendo picado várias vezes até chegar à gaiola, e quando a destrancou, Aemon teve de puxá-lo para dentro, pois ele já desfalecia.

Ele carregou Baelor até metade do Caminho do Espinhaço antes que um septão de uma aldeia nas montanhas dornesas lhe desse roupas e um jumento para levar o rei em estado de coma. Depois de um tempo, chegou às torres de vigia dos Dondarrion, nas Terras da Tempestade, e então foi conduzido para Portonegro, onde o meistre local cuidou do rei o melhor que pôde, antes de madá-lo para Ponta Tempestade para um tratamento melhor. Durante todo esse tempo, Baelor definhava, perdido para o mundo, e Aemon remoía dentro de si a culpa pelo que havia ocorrido.

Foi preciso mais de meio ano para que o rei ficasse bem o bastante para voltar para Porto Rela; e em todo esse tempo, o Cavaleiro Dragão permaneceu ao lado dele, rezando e refletindo sobre tudo o que acontecera: sua incapacidade de salvar Daeron, sua queda em batalha, a humilhação de sua prisão, a quase morte de Baelor para salvá-lo. Sentia que havia falhado em seu dever, sentia-se indigno de seu posto, e estava disposto a fazer de tudo para reparar aquilo.


Sor Aemon Targaryen
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Mensagens : 8
Origem : Pedra do Dragão
Posição em Westeros : Guarda Real

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